Parcerias e articulação em redes
Enquanto metade das organizações (50%) participa regularmente de projetos, programas ou grupos de trabalho de pelo menos uma rede, cerca de um terço (36%) delas assume papel de governança nessas estruturas e outro terço (35%) tem participação esporádica nessas alianças. Além disso, um em cada três respondentes (32%) aporta recursos financeiros ou materiais para viabilizar projetos ou programas da(s) rede(s) que compõe e 29% investem no fortalecimento institucional ou na gestão desses grupos. Apenas um em cada quatro respondentes (23%) participa de redes por meio de apoio à comunicação ou divulgação.
Gráfico 1: Organizações por forma de participação em redes ou grupos
Quanto menor a faixa de investimento, maior a parcela de organizações que não se articula em redes ou grupos. Todos os respondentes que investem mais de R$ 20 milhões fazem parte de redes ou grupos. Nas organizações da faixa de investimentos entre R$ 6 e 20 milhões, esse percentual cai para 91% e, para aquelas que destinam até R$ 6 milhões, essa proporção diminui para 86%.
Gráfico 2: Organizações por participação em redes ou grupos e tipo de investidor
Em todos os tipos de investidores, é mais frequente a presença em redes ou grupos por meio da participação regular em projetos, programas ou grupos de trabalho, exceto no caso de empresas, no qual é mais comum (41%) o aporte de recursos financeiros ou materiais para viabilizar projetos ou programas ou para assegurar o fortalecimento ou gestão dos grupos ou redes.
Gráfico 3: Organizações por forma de participação em redes ou grupos e tipo de investidor
TROCA DE CONHECIMENTO E INFORMAÇÕES É ATRIBUTO MAIS VALORIZADO EM REDES OU GRUPOS
Quando perguntados a respeito do que mais valorizam na atuação em redes ou grupos, mais da metade dos respondentes (52%) mencionou a troca de informações e/ ou conhecimento. Por outro lado, em último lugar está a oportunidade de conexão com organizações de diferentes perfis, destacada pela menor parcela (6%).
Gráfico 4: Organizações por atributos valorizados na participação em redes ou grupos
Dentre os respondentes que não atuam em redes ou grupos, 45% seguem diretrizes institucionais para agir dessa forma, enquanto 36% não contam com disponibilidade de equipe para desempenhar essa atividade. Além disso, 9% apontam restrições de recursos e outros 9% afirmam não ter encontrado oportunidade para se articular em alianças desse tipo.
Gráfico 5: Organizações que não atuam em redes ou grupos por principal motivo
OSC SÃO AS INSTITUIÇÕES PARCEIRAS MAIS COMUNS DOS INVESTIDORES SOCIAIS
Em relação às parcerias estabelecidas, mais da metade dos respondentes apontam OSC locais (62%) e OSC nacionais ou regionais (56%) como parceiras de seus três projetos ou programas mais representativos. O segundo principal tipo de parceiro são organizações do poder público. Parceiros locais são priorizados de forma geral, com exceção dos coinvestidores nacionais/ regionais, que foram citados por um percentual maior de organizações (22%) do que os locais (14%).
Gráfico 6: Organizações por tipos de parcerias estabelecidas nos três projetos ou programas mais representativos