A gestão de riscos e o gerenciamento de crises são elementos importantes da governança das organizações, uma vez que contribuem com a sustentabilidade e longevidade institucional. Inclui riscos e crises de natureza operacional, financeira, regulatória, estratégica, tecnológica, sistêmica, social ou ambiental e subsidia diretamente a tomada de decisões pela administração das instituições.

PROCEDIMENTOS DE GESTÃO DE RISCOS ESTÃO DIFUNDIDOS NAS ORGANIZAÇÕES, ENQUANTO OS DE GERENCIAMENTO DE CRISES AINDA TÊM ESPAÇO PARA AVANÇAR NO CAMPO

Entre os respondentes, 89% têm procedimentos relacionados à gestão de riscos, enquanto 7% identificam riscos potenciais apenas esporadicamente. Institutos, Fundações e Fundos Filantrópicos Independentes são o tipo de investidor que mais adota essa prática de governança (100%). Já Institutos, Fundações e Fundos Filantrópicos Familiares são o perfil com o maior percentual (19%) de organizações que ainda não têm esses procedimentos.

O gerenciamento de crises é realizado por 44% das organizações, estando mais presente em Empresas e Institutos, Fundações e Fundos Filantrópicos Independentes (53% em cada) e menos presente nos Familiares (27%).

Gráfico 6.16 – Organizações por existência de procedimentos de gestão de riscos e gerenciamento de crises (total e por tipo de investidor)

Em relação às práticas de gestão de riscos, têm destaque as periódicas e institucionalizadas nas organizações, presentes em cerca de metade delas (51%).

Gráfico 6.17 – Organizações por práticas de gestão de riscos próprias

No caso de Institutos, Fundações e Fundos Filantrópicos Empresariais, as políticas de gestão de riscos praticadas pelas organizações são iguais às das empresas mantenedoras para 44% e, para 31%, as políticas próprias são inspiradas nas das mantenedoras.

Gráfico 6.18 – Organizações por relação entre políticas de gestão de riscos próprias e as praticadas pelas empresas mantenedoras

No caso de gerenciamento de crises, observa-se, entre as práticas mais difundidas, as que são pontuais ou reativas, sendo as sistemáticas ou institucionalizadas menos presentes nas organizações.

Gráfico 6.19 – Organizações por práticas de gerenciamento de crise próprias