Práticas de monitoramento e avaliação
Os investidores sociais utilizam, principalmente, como processos de sistematização de dados e informações e reflexão sobre iniciativas, relatórios periódicos de andamento de projetos/ programas e avaliação interna (com equipe própria da organização respondente). Apenas 10% e 11% dos respondentes não adotam tais práticas, respectivamente. Já os processos menos realizados pelas organizações são Teoria de Mudança (58% não adotam essa abordagem) e avaliação com consultoria externa (57% não utilizam essa opção).
PROCESSOS DE SISTEMATIZAÇÃO E REFLEXÃO SOBRE DADOS E INFORMAÇÕES SÃO REALIZADOS PREDOMINANTEMENTE DURANTE A EXECUÇÃO DE INICIATIVAS
Todos os tipos de práticas e ferramentas analisadas, com exceção de diagnósticos iniciais (que são, por excelência, um processo realizado no início do desenvolvimento das atividades), são mais utilizados durante a execução da iniciativa – com destaque para os referentes a monitoramento e aprendizagens periódicas.
Gráfico 7.1 – Organizações por processos de sistematização e reflexão sobre dados e informações realizados
CONTRATAÇÃO DE EQUIPES EXTERNAS É POUCO COMUM NA REALIZAÇÃO DE AÇÕES DE MONITORAMENTO
Especificamente em relação ao monitoramento, a depender do tipo de informação que se está analisando, é mais comum que seja realizado por equipes internas de monitoramento e avaliação ou diretamente por equipes responsáveis pela execução da iniciativa (seja das próprias organizações ou de seus parceiros executores).
Gráfico 7.2 – Organizações por área/ equipe responsável pelo monitoramento
AVALIAÇÃO DE INICIATIVAS É MAIS COMUM DO QUE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Seguindo o padrão observado em edições anteriores do Censo GIFE, a avaliação de iniciativas desenvolvidas é amplamente difundida entre investidores sociais (82% a realizam), enquanto a avaliação institucional é menos frequente: 64% dos respondentes a adotam, mas 10%, além de não a realizarem, não pretendem fazê-lo no futuro.