De modo a entender como o investimento social privado está institucionalizado, este infográfico percorre os
principais pontos sobre práticas de governança, transparência e gestão desenvolvidas pelas organizações.
Além dos dados do Censo GIFE 2018, apresentam-se aqui informações da Pesquisa Organizacional,
realizada em 2019 pelo GIFE, que visa complementar os resultados do Censo.
A atuação de atores externos às organizações em instâncias de tomada de decisão é pouco comum, no geral,
o que pode ser percebido pela baixa proporção de conselheiros independentes nos conselhos deliberativos.
Já em relação à transparência, as organizações se mostram mais dispostas a divulgar informações sobre seus
projetos ou programas, enquanto seu planejamento e seus relatórios de avaliação ficam mais restritos a
públicos específicos.
No que diz respeito à diversidade, há, no geral, uma evolução no cenário. Os conselhos
deliberativos por exemplo, presentes na grande maioria dos institutos e fundações, possuem mais mulheres e
conselheiros de várias cores/ raças em sua composição se comparado a 2016. Ainda assim,
mulheres e pretos/ pardos são sub-representados, especialmente se considerarmos que mulheres são maioria
nas equipes do investimento social. Políticas para promoção da diversidade e cotas de contratação são
práticas que contribuem para essa evolução, necessária para além do campo do investimento social privado.
89 %
Notas: *Abrange 116 organizações, excluindo as 17 empresas.
Fonte: Censo GIFE, 2018.
Conselheiros internos: fazem parte da estrutura de gestão da organização, com vínculo empregatício. Por exemplo: diretores ou funcionários da organização, voluntários. Não inclui colaboradores dos mantenedores.
Conselheiros externos: não têm vínculo atual com a organização, mas não são independentes: apresentam alguma ligação com a organização ou com seus mantenedores. Por exemplo: associados, ex-diretores e ex-funcionários nos últimos três anos, profissionais que prestam serviços à organização ou aos seus mantenedores, sócios ou funcionários dos mantenedores, parentes próximos de acionistas ou de diretores da organização ou de seus mantenedores.
Conselheiros independentes: não têm vínculo atual ou nos últimos três anos com a organização, com seus mantenedores ou com seus funcionários e parceiros. Por exemplo: não integram nem têm participação relevante no mantenedor da organização; não são nem foram empregados da organização, de seus mantenedores ou subsidiárias; não recebem remuneração nem oferecem serviços para a organização ou sua mantenedora; não são dirigentes nem beneficiários de entidades que recebam recursos financeiros da organização; não são cônjuges nem parentes de qualquer pessoa que esteja em qualquer uma das situações mencionadas.
Notas: *Abrange 116 organizações, excluindo as 17 empresas.
Fonte: Censo GIFE, 2018.
Notas: *Abrange 116 organizações, excluindo as 17 empresas; **pp – pontos percentuais.
Fonte: Censo GIFE, 2018.
Notas: *Abrange 116 organizações, excluindo as 17 empresas.
Fonte: Censo GIFE, 2018.
Notas: *Abrange 116 organizações, excluindo as 17 empresas.
Fonte: Censo GIFE, 2018.
Fonte: Censo GIFE, 2018.
As 187 empresas listadas na Bolsa de Valores
(Bovespa) possuem em média, 9,4% de conselheiras
mulheres em seus conselhos de administração,
enquanto a média internacional é 24,1%.
Apenas 10 mulheres entre as 187
empresas da Bovespa são presidentes de
conselho de administração.
46% das empresas da Bovespa têm
conselho de administração com ao
menos uma mulher.
Notas: *Alternativa válida somente para institutos e fundações familiares.
Fonte: Censo GIFE, 2018.
Fonte: Censo GIFE, 2018.
Fonte: Censo GIFE, 2018.
94 %
52 %
23 %
40 %
40 %
65 %
Fonte: Censo GIFE, 2018
55 %
45 %
Proporção de colaboradores por gênero (2018)
Fonte: Censo GIFE 2018, GIFE.
33 %
37 %
65% dos colaboradores em OSC
são mulheres, que ganham em média
15% a menos que os homens.
24 %
Nas OSC, pretos/ pardos são 37% dos
colaboradores e recebem, em média, 22%
a menos que brancos.
81 %
30 %
Organizações por política de promoção da diversidade e inclusão (2019)
Fonte: Pesquisa Organizacional, 2019.
Organizações por metas ou cotas para contratação de públicos específicos (2019)
Fonte: Pesquisa Organizacional, 2019.
33 %
Organizações com programa próprio de remuneração variável por abrangência do programa (2019)
Fonte: Pesquisa Organizacional, 2019.
Organizações com programa próprio de remuneração variável por critério para pagamento (2019)
Fonte: Pesquisa Organizacional, 2019.
71 %
29 %
64 %
Organizações por tipo de iniciativas de capacitação de seus colaboradores (2019)
Fonte: Pesquisa Organizacional, 2019.
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