Descrição do projeto

Em 2008, foi implementado o Projeto REDD+ na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Juma (RDS do Juma) com o objetivo de conter o desmatamento e a consequente emissão de gases de efeito estufa (GEE), com base em práticas de conservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico no Amazonas, a partir da valoração dos serviços ambientais advindos da manutenção da floresta em pé. A iniciativa é co-realizada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), em parceria com a rede de hotéis Marriott International, Banco Bradesco e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)/Fundo Amazônia, com assistência técnica do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (IDESAM) e supervisão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (SEMA). A RDS do Juma foi estabelecida em uma área de 589.611 hectares de floresta amazônica, no município de Novo Aripuanã (a 225 km de Manaus). Região sob alta pressão de desmatamento ocasionada pelos vetores da pecuária, invasão de terras públicas e pela localização geográfica nas margens da rodovia BR-319, atravessada pela rodovia AM-174. Considerado o primeiro projeto de REDD+ na Amazônia a ser validado pelo padrão internacional CCBA (Climate, Community and Biodiversity Alliance), os recursos obtidos pela comercialização de créditos de carbono no mercado voluntário permitiram ao Governo do Estado do Amazonas e seus parceiros implementar ações de: a) Fortalecimento da fiscalização e do controle ambiental; b) Geração de renda por meio da promoção de negócios sustentáveis; c) Empoderamento Comunitário, Pesquisa Científica e Educação; d) Pagamento Direto por Serviços Ambientais (Programa Floresta em Pé). Em 2020, o projeto passou por atualização da base de dados sobre a área desmatada e verificação junto aos órgãos ambientais sobre o histórico de planos de manejo florestal madeireiro aprovados nos limites e adjacências da RDS do Juma desde o ano de 2009. Com isso, testaram-se modelos para a projeção do desmatamento na região de referência, com a aferição em campo das áreas indicadas como passíveis de desmatamento futuro. Como resultado, validou-se o projeto no padrão internacionalmente reconhecido para projetos de carbono Verified Carbon Standard - Verra, gerando 391.447 Unidades de Créditos de Carbono transacionáveis.

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