Descrição do projeto

Quem São O coletivo Megê atua desde 2011 com Design permacultural popular, tecnologias socioambientais, cursos e entretenimento artístico e cultural, ligados a cultura da permanência, na ocasião os parceiros eram a ONG Alavanca na Favela do Remo zona oeste e com escolas públicas do Rio Pequeno. O objetivo da iniciativa é integrar e resgatar costumes e práticas ancestrais ameríndias e quilombolas junto com novas tecnologias e comportamentos éticos do século XXI através de cursos e implantação de sistemas permaculturais. Os trabalhos são voltados para práticas de intercâmbio, educação artística e cultural nas escolas e vivências, em práticas de consumo consciente e governança comunitária. Em 2012, após contato com permacultura e suas práticas, iniciou-se o trabalho com planejamento, consultoria e execução desses sistemas em escolas, espaços culturais, ONGs etc. e iniciada parceria com Coletivo Eparreh. Em 2014 foi firmada uma parceria com Canto de Integração de Todas as Artes – CITA, e iniciada uma série de formações, oficinas, e vivências focadas em projetar espaços humanos harmonicamente sustentáveis. Desta parceria nascem projetos como o Núcleo de Permacultura do CITA, o Recicla CITY em Guarujá-SP, lindo projeto de arte, reciclagem e práticas de integração usando a capoeira angola como ferramenta. Em 2015 com o coletivo Eparreh, Art e Horta, Quilombarque e Horta di Gueto foi fundada a Rede Permaperifa que reune vários coletivos da Grande São Paulo e atua com a mesma temática. Foi tambem desenvolvidos projetos de design de horta e bioconstrução com o Coletivo Alma na zona leste. O coletivo fez parte da Rede CisternaJá que implanta em São Paulo diversas tecnologias voltadas para o design ecológico das águas de chuva. A convite da gestão do Pq. Municipal Sto. Dias e parceria com o Grupo de Capoeira Angola Irmão Guerreiros, o celtivo desenvolveu projeto de intercâmbio entre o quilombo de Caçandoca e estudantes pretos de universidades públicas com o intuito de estimular os jovens do quilombo e os da cidade a terem trocas do estilo de vida e inversão de valores. Em 2016 mais uma parceria com o Coletivo Somos cujo objetivo era oferecer todo último sábado do mês um tema Socioambiental e com a Casa Ecoativa onde o coletivo promoveu cursos e vivências. Em 2017 foi iniciada a parceria de cursos a Quebrada Sustentável, ajudando a projetar e a fundar o Coletivo Estradão.O coletivo foi convidado com a Rede Permaperifa e Coletivo Eparreh a elaborar e executar o projeto do Centro de Educação Ambiental da Fundação Julita. Em 2018, foi criado o Ateliê permacultural do Espaço CITA, onde trabalharam juntos com o grupo Eparreh no projeto Permacultura Prática libertadora, formalizando uma parceria com Sesc Itaquera e Campo Limpo para fomentar atividade eco-culturais nas unidades. Em 2019 o Coletivo Mege escreve um projeto para ser fomentado pela Secretaria de Cultura; foi contemplado pelo programa VAI II com duração de 8 meses. Nova parceria com a escola Andorinha dos Beirais, comunidade Jd. Tangará-Grajaú e com EMEI Chácara Sonho Azul na Vila Calu. Em 2020 o Coletivo Megê se reestrura e divide sua atuação como Grupo Palha, que ficará responsável pela parte de bioconstrução e bioarquitetura, enquanto o Coletivo Megê continuará com projetos sociais e oficinas, dando continuidade ao trabalho que tem como principal objetivo o desafio de tornar seu território mais sustentável. Onde Atuam: Pq. Sto. Dias, distrito do Capão Redondo, as tecnologias construídas serão instaladas e utilizadas no Parque. O Contexto: No atual cenário que nosso sistema humano de produção de bens se organiza, está cada vez mais próximos de um grande colapso e escassez de recursos. Segundo pesquisas feitas no Brasil, de cada 100L de água que chegam para nós, apenas 63L são de fato consumidos pelas pessoas, os outros 37L são perdidos no caminho; a construção de hidrelétricas causa diversos impactos ambientais e sociais, como o desmatamento e a perda de biodiversidade local; no Brasil todos os anos são descartados uma média de 37 milhões de toneladas e apenas 1% é utilizado para adubo ou gás combustível etc. O objetivo do coletivo é estimular seus seguidores e ouvintes a obter alguns conhecimentos primordiais para ter autonomia em sua própria produção de bens, acreditando na importância de formar profissionais em tecnologias socioambientais para garantir mais pessoas da periferia atuando formalmente com a área. Esperamos desenvolver e contribuir para que os multiplicadores de conhecimento e tecnologias socioambientais possam estabelecer redes fortes para promover o bem-estar social. A Proposta: O projeto visa fomentar oficinas livres sobre 3 tipos de tecnologias socioambientais, como captação de água de chuva, biodigestor e instalação de placa solar fotovoltaica. As tecnologias serão instaladas no Pq. Municipal Sto. Dias no coração do Capão Redondo e utilizadas, posteriormente, pelas pessoas que frequentam o espaço. Haverá um acompanhamento do desenvolvimento dessas tecnologias e de seus resultados. Espera-se que tenha 100% de uso e manejo por parte do parque, dentro desse processo será dada uma formação para os funcionários e administradores. Será disponibilizado um material online com o conteúdo das propostas, além das informações presentes nas oficinas. Público Atendido: Pessoas a partir de 14 anos com interesse em reduzir impactos ambientais e economizar nos gastos dos recursos que dependem para sobreviver. Construtores civis, educadores e participantes do Curso de Desenho Permacultural Popular promovido pela Megê que desejam focar nas tecnologias sustentáveis e têm maior chance de disseminar este conhecimento e, por fim, mais de 2 mil pessoas que diariamente frequentam o Pq. Sto. Dias.

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