Descrição do projeto
Quem São: A TrouPé na Rua é um coletivo de circo em movimento, que leva arte e entretenimento aonde não chega. Seu maior objetivo é plantar sementes de arte, amor e alegria em territórios periféricos. Há oito anos iniciou-se o movimento cultural Trupé na Rua e de lá até aqui, passaram a ser a “TrouPé na Rua”. Sua história vem sendo narrada por crianças, jovens, mães, filhos e artistas circenses da cidade de SP que herdaram o circo como ofício. Alguns começaram sua longa jornada artística no Sacolão das Artes e hoje já fazem parte do elenco de grandes circos. E mesmo assim, nunca deixam de ser parte do coletivo. A TrouPé na Rua gira através de eixos que trabalham o corpo presente, a mente desperta e conectada. Levando crianças e jovens a despertarem conscientes para toda a plenitude que lhes cabe! A TrouPé é formada hoje por um núcleo que pesquisa, ensaia e se apresenta; os seus mestres de outrora, jovens circenses e músicos. A TrouPé dialoga com os amantes e interessados nas artes do circo, misturando diferentes níveis de formação e aprendizado, perseguindo sempre a pesquisa e o aprimoramento técnico que advém dos picadeiros. Mantemos as nossas portas abertas principalmente aqueles que precisam de “abrigo artístico” para se aproximarem e trocar saberes. Circenses contemporâneos com referências tradicionais estão unidos pelo mesmo ideal de divulgar e expandir a arte e a cultura circense nas regiões mais afastadas dos centros urbanos. E por que não para além delas? Sem barreiras geográficas ou sociais. Cidadãos do mundo. Onde Atuam: Campo digital universal e o físico periférico da cidade de São Paulo; A sede atual, nosso abrigo artístico está na chácara do Seu Miguel, Av. Don Rodrigo Sanches, 364, Jd. Amália ao lado da favela da Chacrinha (Chácara do povo). O Contexto: A Troupé na Rua acredita que nenhuma forma de arte, esporte e cultura pode ser restringida a um grupo apenas e, sobretudo, que não seja elitizado, mas sim democratizado. Acredita, portanto, na democratização da arte na força dos espetáculos circenses, como agente transformador. Levando em consideração que o circo ainda é pouco conhecido, principalmente na região onde estamos localizados, local este cheio de mulheres negras, mãe solteiras descendentes de índios, imigrantes, trabalhadores, catadores e, sobretudo, crianças e jovens expostos a altos níveis de vulnerabilidade social e criminalidade. Foi constatado que as mães vivem constantemente preocupadas, com as atividades em que seus filhos estão envolvidos sem esperanças com a vida dentro de uma favela que é muito nova ainda. A favela da chacrinha é uma ocupação nova que tem 9 anos e não tem uma associação comunitária. A Troupé acredita na força de cada um dos moradores e da liderança comunitária, como Luzicléa, uma mulher que não mede esforços para semear o bem e levar oportunidades aos moradores da chacrinha. Através de pesquisas realizadas em sua área de atuação, foi constatado que as mulheres as mães do nosso público-alvo pensam que a vida acabou sem oportunidades para os filhos. A pandemia veio para agravar esse quadro na periferia da zona sul de São Paulo que já eram áreas que quase não oferecem atividades circenses se comparadas ao restante da capital. Como por exemplo a região da Sé teve 87 servidores públicos que ofereceram atividades para jovens e crianças no ano de 2013/2014 possui 18 equipamentos de cultura para uma população de 431.106 habitantes enquanto nossa área com 563.305 habitantes possui apenas 2 equipamentos de cultura. A Troupé visa também “circolar” de forma on line e presencial pós pandemia. Para nós, a cultura é entretenimento, lazer, diversão e educação horizontal, saúde e direitos humanos. Visa assim ser um exemplo a ser seguidos pelos jovens, o circo é acima de tudo uma lição de persistência e paciência. A Proposta: Cultivar o solo do campo social para plantar sementes de arte através dos relacionamentos entre os indivíduos, grupos e sistemas. Acredita que através desse projeto social, estes relacionamentos irão gerar por sua vez, padrões de pensamentos transformadores. Através das atividades circenses, é levada não só a alegria tão presente em nas performances, mas também novos olhares, novos diálogos e a importância na integração das crianças e jovens com suas famílias e com o coletivo, bem como gerar o fluxo desse movimento em uma via de mão dupla. Beneficiaremos nosso público com brincadeiras e atividades lúdicas, performances criativas, multiplicação de saberes. Apresentar o circo ao seu respeitável público sob um novo olhar que desperte acima de tudo a consciência, foco e estado de presença ainda que pelas vias digitais. E que as crianças jovens e suas famílias desfrutem e levem para suas vidas e seus cotidianos a magia que o circo nos traz. Público Atendido: O público-alvo é segmentado em dois grupos para facilitar o desenrolar das atividades: Crianças de 07 a 14 anos e jovens de 15 a 21 anos; Em paralelo as mães do nosso público-alvo.Área temática
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