Descrição do projeto

Quem São: o Projeto Reviveno na kebrada possui um trabalho de grafite conscientizando a comunidade para através de oficinas e painéis de grafite cuidar do meio ambiente em pontos de descarte de lixos irregulares. Desde 2011, o coletivo Reviveno faz um trabalho em locais de descarte viciados de lixos, com isso observa-se que moradores demonstram uma nova visão e comportamento no local; teve uma drástica diminuição de descarte de lixo irregular, diminuiu a quantidade de dependentes químicos (viciados em drogas no geral), as crianças da comunidade retornaram aos espaços e os locais ganharam uma nova área de lazer, e os moradores tiveram uma nova perspectiva do espaço. O projeto Reviveno vem evoluindo e necessitando de gente para somar no coletivo. No decorrer do tempo a Raquel conheceu a Yasmin, que acreditaram nos projetos e vem fortalecendo o coletivo. Sendo assim, o Reviveno é formado por artistas independentes, que buscam levar arte às comunidades das mais diversas formas cabíveis. A educação cria consciência, a consciência muda as pessoas, as pessoas mudam o mundo. Revive através das cores, da cultura, levando uma segunda chance e aumentando a autoestima desses locais que passam um veneno por causa dos pontos viciados de lixos, renascendo das cinzas e espalhando cores e esperança de vida para as comunidades. Há apenas uma casa de cultura para a comunidade do Jardim Ângela, além de alguns coletivos espalhados na região, porém, mesmo assim, não há no bairro Jardim Copacabana ateliê de artes visuais, nem um espaço cultural que possa estar servindo a população carente e desinformada, principalmente os jovens que estão sem perspectiva (desde a saúde até as melhorias da qualidade de acesso à cultura e arte). Assim se faz necessário a construção desse espaço, para que se amplie as ações do coletivo na área do Jd. Ângela e suas proximidades. Onde Atuam: Na região do Jd. Copacabana no M'Boi Mirim, SP. O Contexto: O Coletivo Reviveno teve uma mobilização pela situação da kebrada vulnerável socialmente e culturalmente, vários becos e vielas degradados forrados de lixos, moradores jogam seus dejetos e resquícios nos cantos aos meios das vielas, sem empatia nenhuma pela comunidade e ao meio ambiente. O coletivo Reviveno precisa de um espaço para oficinas, debates, prosas, saraus entre outros eventos culturais, educacionais, profissionalizantes; serão usadas essas ferramentas para conscientizar a comunidade, de que buscando conhecimentos e sermos unidos podemos viver em um lugar melhor, não só para os jovens do Jardim Ângela, mas também para toda as diversas idades. Muitos não têm uma direção de vida, seguem suas emoções e tendo muita sede de vida, e como não tem muita oportunidade, muitos acabam se perdendo e sucumbindo para o crime e as drogas. O coletivo vem buscando melhorias qualitativas para a região de todas as formas cabíveis, utilizando a arte e aflorando todas as qualidades de todos que forem favorecidos pelas ações do coletivo. “O fundão”, que chega à divisa da capital com Itapecerica da Serra, dispõe de menos estrutura e equipamentos públicos. Com uma população de 563.305 habitantes, a Subprefeitura M´Boi Mirim, dividida entre os dois bairros, 267.871 no Jardim São Luís e 295.434 no Jd. Ângela, a região tem mais habitantes que várias capitais brasileiras, como Cuiabá, Florianópolis, Vitória etc., mas não possui equipamentos públicos para atender este contingente populacional. A Proposta: O coletivo Reviveno tem o objetivo de levar fomento à cultura e gerar renda através de produtos que serão produzidos nas oficinas, serão feitos painéis de grafite, como ferramenta para conscientizar os moradores de uma nova vida através das cores e despertar a percepção visual e reflexiva desses ambientes revitalizados através das oficinas, grafites, transmitindo conscientização a uma educação ambiental, transformando vidas e lugares degradados. O projeto do coletivo Reviveno quer construir um ateliê artístico/cultural no bairro Jardim Copacabana, localizada na região M'Boi Mirim, que funcionará como um espaço integrativo e recreativo, tornando-se um local ideal para oficinas, saraus, intervenções culturais, entregas de cestas básicas e integração com o meio tecnológicos atuais. Já temos em mãos um bom espaço, que tem a vantagem de não necessitar de aluguel na garagem do fundador do coletivo. O ateliê será uma grande ferramenta para trabalhar com projetos sociais na cultura, educação, esporte, de uma forma mais estimulante para se interagir com a comunidade e continuar revitalizando espaço com descarte de lixos irregulares (que tinha por consequência, a atração de animais nocivos a saúde e tornando lugar insalubre), valorizando os espaços, conscientizando a comunidade para cuidar do espaço e meio ambiente, podemos viver em um lugar bem melhor, com melhores perspectivas de vida dos locais, usando a arte (cores), educação (conscientização) e o esporte (integração com o espaço). Acredita-se que o investimento nos jovens pode ter um impacto significativo nas questões de escolhas/oportunidades para o futuro deles. Público Atendido: Jovens de 12 a 17 anos por ser a idade em que é necessária a correta orientação para que possam ter melhor perspectiva de vida e conquistas futuras.

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