Descrição do projeto
Quem São A psicóloga e articuladora cultural Diane Padial e a jornalista Carla Prates iniciaram sua atuação como coletivo em oficinas de Comunicação e Cultura, voltadas para jovens em alta vulnerabilidade social, moradores de Paraisópolis, em 2008. De 2009 a 2011 o coletivo atuou em oficinas de Comunicação e Cultura também no Jardim São Luís. As oficinas de Comunicação e Cultura tinham o objetivo de capacitar jovens em linguagens de Comunicação (texto, foto e vídeo), tendo como base principal a formação do senso crítico. Nestas formações ficou nítido que muitos desses jovens, apesar de demonstrarem talento em Comunicação e Cultura, não conseguiam ingressar no mercado de trabalho na área, por falta de experiência profissional, de oportunidade ou por questões de renda familiar. Daí surgiu a ideia do e-Bairro, inicialmente, como uma possibilidade de oportunizar arranjos produtivos econômicos por meio da criação de uma Agência de Comunicação para pequenos negócios locais. Em 2014 Diane e Carla participaram do programa de formação em gestão “Negócios para a Redução das Desigualdades Sociais” da Fundação Dom Cabral, onde criaram o plano de negócios para o e-Bairro. A partir de 2015/2016, o coletivo se articula para viabilizar a proposta ampliada de ser uma plataforma que visa fomentar o desenvolvimento local do Jardim São Luís e territórios próximos. O e-Bairro inicia estratégias de parceria possibilitando a construção da plataforma. Conta com 32 empreendedores culturais entre artistas, artesãos, escritores, editora, biblioteca e selo literário e etc., num total de 280 produtos culturais que inclui a agenda cultural do território num mesmo espaço, sendo hoje uma plataforma de Marketplace de produtos culturais cujos artistas e artesãos formam a rede. Outras ações do projeto: participações em 03 Feiras no SESC, Feira Literária da Zona Sul, Festival Percurso (2019); Catálogo para a Datas Comerciais Quebrada Presente – Em julho para o Dia dos Pais (2020); Shopping Campo Limpo, exposição e divulgação em suas redes sociais; Sesc Campo Limpo – Encomenda de máscaras feitas pelas empreendedoras e vídeo (2020); Matérias na mídia – Convite para entrevista no Pequenas Empresas Grandes Negócios (2020); Participação na III Feira Afetiva - Parceria entre e-Bairro e União Akasha para criação de uma feira de Artesanato online Onde Atuam No ambiente Virtual que permite acesso global; Nos bairros Jd. Ângela, Campo Limpo, Capão Redondo, Jd. São Luís, zona sul de SP. O Contexto A vivência do e-Bairro, desde o projeto piloto até a criação da página, nos mostra um cenário de muitos desafios: as dificuldades de formalização dos produtores culturais; o pouco acesso aos meios para divulgar para dar visibilidade às suas produções; a falta de valorização do trabalho manual e artístico; a necessidade de informação e formação que possam fomentar a continuidade de seus arranjos produtivos e criativos. O e-Bairro busca atender algumas demandas de desenvolvimento local do território pela geração de renda e valorização dos trabalhos existentes. A criação de uma vitrine online para produtos culturais se caracteriza como uma necessidade para dar visibilidade aos produtores da economia criativa existente. Com a pandemia e o isolamento social este fator tornou-se uma opção muito mais relevante, fomentando a área cultural, expondo a produção local numa agenda cultural coletiva como estímulo à disseminação da produção artística. As idealizadoras da iniciativa são da zona sul de São Paulo, sempre estiveram ligadas às áreas do social, educação e cultura. Acreditam que há uma potência cultural neste território através dos muitos coletivos de diversas linguagens e uma produção intensa de escritores independentes, artesãos e artistas visuais. Promovem com a iniciativa a inserção destes num canal digital juntando num só lugar o que é do território para o mundo online. Atualmente há lojas virtuais na plataforma no formato de marketplace, e futuramente será ofericido também uma página de serviços da economia criativa. O e-commerce brasileiro faturou R$ 9,4 bilhões em abril, aumento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, foram 24,5 milhões de compras online, aumento de 98% em relação a abril de 2019. Foi observado que a grande maioria dos empreendedores da área do artesanato são mulheres com idade média de 35 à 50 anos, mães solos que apresentam seus trabalhos através das redes sociais, familiares, vizinhança e em participação de feiras, sem lojas virtuais. Uma premissa importante da iniciativa desde sua criação é a formação, inserção e oportunidade de trabalho com empreendedores para jovens com familiaridade na área de comunicação. A Proposta: Um ecossistema que reuna artistas, artesãos, empreendedores, pessoas e seus serviços culturais a negócios da economia criativa e produtiva, além de também reunir eventos, cursos e outras informações de vertentes culturais do território, por meio de uma plataforma online, criando uma grande rede visando valorizar, disseminar, fomentar, fortalecer e conectar todos, promovendo o desenvolvimento local dessas comunidades de periferia, potencializando as possibilidade de trabalho, a redução das desigualdades sociais, promovendo a ponte entre jovens, indivíduos e coletivos que atuam com cultura. O e-bairro pretende se tornar um Portal Digital do Bairro, unificando, difundindo dados e informações das atividades culturais dentro e fora do território, tendo a Agenda Cultural como referência de acesso cultural num modelo que pode ser posteriormente replicado em outros bairros da cidade de São Paulo e/ou cidades do país. Como visão de negócio Valorização da produção artística originária da Zona Sul através do online; Estabelecimento de parcerias para formação de empreendedores como SENAC, SEBRAI; Capacitar empreendedores para exposição e marketing de seus produtos e vendas online; Inserção de jovem estagiário no universo digital, de comunicação e empreendedorismo; Aprimoramento da plataforma e-Bairro potencializando suas ações, ampliação da divulgação, do número de empreendedores participantes, criação da rede da economia criativa local, geração de renda para manutenção da plataforma e para os empreendedores; Visibilidade dos empreendedores, das personalidades dos espaços culturais, construção, divulgação e acesso virtual das identidades e atividades culturais locais do território para o mundo; Para a comunidade este trabalho gerará pertencimento, identidade, valorização da produção local e circulação do dinheiro na comunidade. Público Atendido Empreendedores – São artesãos, escritores, artistas visuais, dos bairros do Jardim São Luís, Capão Redondo, Campo Limpo e Jardim Ângela e arredores, reunidos em uma Plataforma online; Compradores na plataforma de toda a cidade e país; Produtores Culturais – Os promotores de eventos que são colocados na Agenda Cultural; Jovens estagiários – Jovens em formação de 16 a 22 anos, dos bairros em vulnerabilidade com algum trabalho desenvolvido em comunicação; Público dos eventos culturais – Os que consultam a agenda cultural e frequentadores dos eventos.Área temática
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