Coinvestimento

Há três edições, o Censo GIFE investiga o desenvolvimento de iniciativas de coinvestimento, ou seja, o aporte de recursos, financeiros ou não, entre investidores sociais para a execução de um projeto conjunto. A cada biênio, a proporção de organizações que aderiu a essa prática teve um pequeno incremento de um ponto percentual.

Gráfico 7: Organizações por realização de coinvestimento (2014, 2016 e 2018)


À medida que potencializam impactos e, simultaneamente, compartilham riscos de intervenções realizadas, as parcerias promovem sinergias importantes entre investidores sociais, que passam a unir esforços em uma mesma direção.

A forma mais comum de iniciativa de coinvestimento, adotada por 44% das organizações, é a promoção de networking ou de outras atividades de articulação. Em segundo lugar, aparece aporte ou recebimento de know-how, métodos e experiências (40%), seguido por participação de redes de investidores privados que contam com agenda própria (38%).

Gráfico 8: Organizações por tipo de coinvestimento


EMPRESAS E INSTITUTOS E FUNDAÇÕES INDEPENDENTES SÃO MAIS PROPENSOS A REALIZAR COINVESTIMENTO

As ações de coinvestimento são mais recorrentes entre empresas (82%) e institutos e fundações independentes (78%), mas também alcançam uma proporção expressiva de institutos e fundações familiares (72%) e empresariais (65%). Enquanto 80% das organizações classificadas como essencialmente financiadoras realizam coinvestimento, o mesmo se aplica a 57% das consideradas essencialmente executoras.

Tabela 1: Organizações por iniciativas de coinvestimento e tipo de investidor


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